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Familiares de presos denunciam agressões na cadeia de Jaraguá

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Familiares de presos que estão cumprindo pena na cadeia pública de Jaraguá se organizam em redes sociais e denunciam agressões, falta d’água e cerceamento de comunicação entre presos e familiares.

Organizadas em um grupo de WhatsApp, familiares denunciaram ao Ministério Público de Goiás e para a imprensa local ações que, se confirmadas, podem se tornar em objeto de investigação criminal no âmbito do Ministério Público e da Justiça.

Agressões contra presos

Segundo parentes de presos que cumprem pena na Unidade Prisional de Jaraguá, cerca de oito detentos teriam sofrido agressões de agentes e transferidos para outras unidades prisionais do estado sem que fossem informados sobre a suposta transferência.

Em outra denúncia, familiares reclamaram da falta d’agua na cadeia, além da má qualidade das refeições servidas para os detentos. Segundo fonte ligada ao presídio e ouvida pela produção, houve uma revolta dos presos com a troca da direção da cadeia, quando houve algumas alterações dentro do sistema, o que causou a insatisfação.

Ministério Publico

Procurada para falar sobre o caso, a promotora de Justiça Priscila Leão Tuma, até o fechamento da reportagem não comentou sobre as denúncias. Por sua vez, a DGAP (Diretoria Geral de Administração Penitenciária), por meio da 2ª CRP, disse que o fornecimento de água na cadeia estava normalizado na tarde desta quinta-feira (30).

Qualidade dos alimentos

Quanto à qualidade do alimento serviço aos detentos, a DGAP informou que segue as normas do Estado, alegando que a alimentação fornecida passa primeiro por uma nutricionista, e que é rigorosamente fiscalizada.

Sobre as visitas dos familiares, elas estão suspensas devido ao risco de contágio do coronavírus, seguindo decretos e normativas da instituição de segurança penitenciária, e que, tanto advogados como familiares podem falar com os presos por meio de videoconferência, que também foi objeto de reclamação dos familiares, alegando que estavam suspensas ou prorrogadas.

Comunicação com os detentos

Quanto à entrega de cartas dos familiares aos detentos, o processo continua, porém, seguindo normas de rastreio de segurança (revista).

A DGAP alega que não há confirmação de agressões físicas dentro da unidade prisional, e que segue todos os protocolos de segurança física dos detentos, segundo procedimentos operacionais padrão (POP).

Transferência de presos

Sobre as transferências de presos para outras unidades, a DGAP informou que se trata de autonomia da instituição, e que as transferências foram comunicadas ao Ministério Público e a Justiça, bem como para os familiares, que alegam o contrário, ou seja, que não foram informados.

A DGAP informou, ainda, que as denúncias podem ser encaminhadas para a Ouvidoria da Secretaria de Segurança Pública por meio do telefone: (62) 3201-1212.

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