Presos da cadeia pública de Jaraguá rejeitaram o almoço fornecido por uma empresa que prepara e embalam as refeições diárias para a unidade prisional recém-inaugurada.
Segundo informações prestadas pelo juiz Liciomar Fernandes da Silva, sua presença na unidade prisional teria sido um pedido feito pelos próprios presos, e que foi atendido pela administração da cadeia.
O magistrado disse ainda que os detentos usam a situação da alimentação como um subterfúgio por causa das novas regras de segurança adotada no presídio.
Os reeducados reclamaram da qualidade e da quantidade das refeições servidas, que segue um cardápio diário, variando entre carnes e verduras, além de leite e banana na parte da manhã.
Com a presença do juiz na unidade, houve uma conversa entre o magistrado e os detentos, que, segundo fontes apuradas pela produção, os presos seguem orientação de um líder dentro da cadeia, que teria sido o motivador do princípio de rebelião.
Alguns detentos aproveitaram a presença do juiz da Vara Criminal de Jaraguá para pedir vista em suas penas.
Por requerimento do juiz Liciomar Fernandes, a Vigilância Sanitária compareceu no local para fazer análise na qualidade da refeição servida, e que havia sido rejeitada pelos detentos na manhã desta terça-feira (13), cujo parecer técnico será apresentado nos próximos dias pela Secretaria Municipal de Saúde ao juizado.
Com base no parecer da fiscalização, a justiça poderá requisitar melhorias, tanto na qualidade dos alimentos, quanto no processo de fabricação.
Ouça a entrevista do juiz sobre o caso