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Inquérito vai apurar homicídio de Luciano, morto por um oficial da PM

Um inquérito policial instaurando pela Polícia Civil vai investigar a morte do jovem Luciano Francisco de Melo, 20 anos, morto em um suposto confronto com um oficial da Polícia Militar

Um inquérito policial instaurando pela Polícia Civil vai investigar a morte do jovem Luciano Francisco de Melo, 20 anos, morto em um suposto confronto com um oficial da Polícia Militar e comandante da 3ª CIA da PM em Jaraguá.

No dia do homicídio, o comandante da PM, major Leandro Ferreira Carvalho, 44, disse que, na madrugada do dia 8, o COPOM recebeu um chamado para averiguar a tentativa de um roubo contra a esposa do oficial.

Ao sair à procura do suspeito de tentar roubar sua esposa, o PM teria visto o jovem saindo de sua casa, quando o perseguiu e encontrou com o jovem Luciano Francisco, que tinha as mesmas características da pessoa informada por sua esposa.

Naquele momento, segundo consta no Boletim de Ocorrência, o jovem suspeito teria tentado furtar o policial, quando então o comandante reagiu e atirou contra Luciano Melo, que caiu poucos metros do local onde foi alvejado.

Consta ainda no BO, que o comandante da PM acionou o socorro e resgate, porém, não teve resposta, momento em que ele mesmo levou o jovem para o Hospital Estadual Sandino de Amorim, porém, o mesmo chegou sem vida.

O comandante assumiu a 3ª Companhia Independente da Polícia Militar a pouco mais de 40 dias, e recentemente passou a comandar o policiamento de mais três cidades da região.

Reação nas Redes Sociais

Nas redes sociais, parentes e amigos lamentaram a morte de Luciano Melo, dizendo que ele morreu inocente, já que era uma pessoa do bem, sem envolvimento com o crime.

Em sua página nas redes sociais, Luciano postou a seguinte frase em uma de suas fotos:

“Às vezes, uma atitude errada estraga todas as certas”.

O Ministério Público entrou no caso e requisitou uma investigação detalhada sobre o ocorrido, além da apuração que será feita pela Corregedoria da Polícia Militar do Estado de Goiás.

Em resposta à produção, o major Carvalho disse que não iria se pronunciar sobre o caso, dizendo que a corregedoria poderia se manifestar, alegando que há muitas versões sobre o fato.

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