Diante de uma pandemia sem previsão do fim, a sociedade passou a usar todas as ferramentas possíveis na guerra contra a Covid-19, incluindo o que o brasileiro tem de mais sagrado, a fé como forte aliada no momento de incertezas.

Independente da religião, as orações estão presentes em torno dos hospitais e demais unidades de saúde em Jaraguá, quadro que se repete em todo país, quando os cristãos passaram a promover campanhas de orações pela vida.

Mesmo quebrando alguns protocolos de segurança hospitalar, algumas lideranças religiosas até recebem permissão para entrar nas unidades de terapias intensiva (UTI) para visitar os pacientes, muitos deles sedados.

Capelania religiosa

O trabalho de capelania nunca foi tão lembrando como nos dias atuais. A capelania são atividades religiosas exercidas por ministros nas unidades de segurança e saúde com o objetivo de levar oração e aconselhamento aos detentos ou pacientes em tratamento médico.

Felipe Pires, ligado à igreja católica é um dos voluntários das equipes da Secretaria Municipal de Saúde e um exemplo de pessoas que levam a mensagem da fé por meio da música aos pacientes, profissionais que estão na linha de frente contra a Covid e pessoas que aguardam com esperança a cura de seus parentes.

Campanha evangélica

Pastores evangélicos também promovem campanha de orações pelas vítimas e familiares, percorrendo a cidade em carros de som e promovendo a evangelização pública.

Pesquisadores já descobriram que a prática da fé vem sendo uma aliada no processo de cura dos pacientes, seja na forma como eles acreditam em Deus, ou como efeito placebo.

A pandemia uniu pobres e ricos em uma mesma carência neste momento, ou seja, a busca de uma vacina ou um milagre que os possam livrar da dor e, em casos mais severos, também da morte.