O sargento Airton Alves de Sousa, militar da reserva e morador de Jaraguá morreu na manhã deste sábado, (22), quando perdeu o controle do parapente que pilotava.
Segundo informações apuradas, o sargento estava a dois anos afastado do esporte que tem como ponto de partida o Parque Estadual da Serra de Jaraguá, sendo um dos mais frequentados por pilotos de todo país.
A morte ocorreu, segundo informações do médico Breno Leite, em decorrência de politraumatismo. Ainda não se sabe o que levou o piloto a perder o controle do parapente, atividade que exercia quando ainda estava atuando como policial militar.
Na cidade, o sargento administrativa uma casa de recuperação para dependentes químicos, onde mantém cerca de 25 pessoas por meio da instituição por nome de “Projeto Resgate”.
Airton Alves era também pastor evangélico de uma denominação que leva o mesmo nome do projeto social que administrava.
Em redes sociais, o policial recebeu homenagens de policiais, delegado de polícia, promotor de Justiça e de colegas.
Durante patrulhamento, quando em atividade policial no Grupo Tático (GPT), o sargento, dentro da legalidade e na medida do possível — procurava levar pessoas dependentes de drogas a buscar apoio na instituição que presidia.
O policial e pastor tinha apoio de representantes do Ministério Público de Goiás, da Justiça e da Prefeitura Municipal por meio de convênios de manutenção e tratamento de saúde oferecido aos internos.
Por exercer atividades humanitários e sociais, o sargento Airton Alves ganhou reconhecimento de grande parte da sociedade, de lideranças e de autoridades locais.
Manutenção do Projeto Resgate
Ultimamente, o sargento vinha reclamando da falta de recursos para manter o Projeto Resgate, já que, mesmo com um convênio com a Prefeitura, os recursos eram insuficientes para manter a instituição. Ainda assim, o projeto conduzido pelo policial e pastor crescia, onde foi construido alojamentos novos e com as devidas aprovação dos órgãos de controle.
O local do velório ainda não foi informado pela família.