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Chegada de Lineu no DEM provocou crise partidária e ideológica

Gráfica clandestina, PTB e DEM foram os ingredientes necessários para provocar uma guerra sem precedentes nos bastidores da política em Jaraguá, no grupo de oposição ao prefeito da cidade

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LINEU DEM

Gráfica clandestina, PTB e DEM foram os ingredientes necessários para provocar uma guerra sem precedentes nos bastidores da política em Jaraguá, no grupo de oposição ao prefeito da cidade e ao governador Marconi Perillo (PSDB).

Com o crescimento de Ronaldo Caiado nas pesquisas de opinião de votos, o grupo do DEM em Jaraguá é liderado pelo médico e vereador Breno Leite Santos, que também é Vice-presidente da Câmara Municipal e um dos articuladores da pré-campanha de Caiado na região.

Tal crescimento trouxe para o partido novos membros, incluindo antigos filiados do MDB, (PMDB), porém, o partido, assim como era o MDB local, passou a viver momentos de turbulência com a chegada de dois nomes dentro da legenda, sendo eles Guilherme Rios Fayad e Lineu Olímpio e Sousa (PTB).

Lineu Olímpio tomou a decisão de apoiar Ronaldo Caiado já tarde, quando Guilherme Fayad já tinha chegado ao grupo e se apresentado como pré-candidato pelo DEM, a convite do próprio senador, disse ele em entrevista.

À época da chegada de Guilherme Rios para o Democrata, ele foi recebido pelo seu presidente, o vereador Breno Leite, que meses depois selaram uma parceria empresarial na cidade, hoje ameaçada de ser desfeita pela crise interna dentro do partido.

Fayad acreditou, pelo menos deu a entender em entrevista, que ele seria o pré-candidato natural do partido para deputado estadual, sem prever que o ex-prefeito Lineu Olímpio chegaria levantando a bandeira do grupo, mesmo que o PTB de Jovair Arantes esteja na chapa de Zé Eliton (PSDB), candidato ao governo na sucessão de Marconi Perillo.

Com as muralhas trincadas com a chegada de Lineu no Democrata de Jaraguá, a denúncia e o fechamento de uma gráfica que rodava material de campanha com foto de Guilherme Fayad e Caiado na cidade de Jesúpolis foi o estopim para que, com base em investigação do Ministério Público e da polícia, houvesse uma verdadeira guerra fria e declarada entre Breno Leite e Guilherme Fayad.

Por sua vez, Guilherme, em entrevista, se eximiu da culpa pela gráfica clandestina, dizendo que ele é sócio na mesma na produção de calçado, e que não tinha conhecimento que o maquinário que seria usado para imprimir caixas de sapatos fosse usados para imprimir material de campanha, com sua foto e de Ronaldo Caiado.

Se antes o MDB local era o partido conhecido por suas rupturas internas, devido suas várias cabeças pensantes dentro do grupo, hoje, é o DEM de Ronaldo Caiado que vive a crise partidária, cuja responsabilidade em gerenciar tal crise está nas mãos do médico e vereador Breno Leite.

Outros capítulos vão surgir dentro da novela dos Democratas de Jaraguá, o que vai depender do resultado da investigação que cuida do caso da gráfica, bem como do parecer do Conselho de Ética do DEM, que deverá julgar o caso de Fayad por seu nome estar ligado na fábrica onde estava o maquinário de impressão gráfico.

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