Procurado para falar sobre a dívida deixada pelo governo de Zilomar Oliveira (PSD) na ordem de R$ 22 milhões, o vereador Luiz Carlos Macaúba (PSB) disse que a dívida não existe, alegando que o ex-prefeito realmente deixou a casa em ordem.
Segundo o vereador, dos R$ 22 milhões, R$ 17 milhões são dívidas que se arrastam por várias gestões, alegando ser dívidas do INSS, ou seja, são restos a pagar que vão sendo renegociadas por vários prefeitos.
Por esse motivo é que as contas da prefeitura vão sendo bloqueadas e desbloqueadas tão logo os repasses vão sendo pagos.
O vereador disse que, se fizer um apanhado é possível perceber que a dívida deixada pelo ex-prefeito Zilomar Oliveira representa pouca coisa.
Tirando as dívidas referentes à folha de pagamento dos aposentados, pensionistas e o salário dos ativos, que não foi quitado no mês de dezembro, o restante é quase zero, apenas dívidas com fornecedores, disse.
Dívidas de vários prefeitos
Macaúba disse ainda que a dívida com o INSS vai passando de um prefeito para outro, considerando ele que é tradicional em todo fim de mandato e que pode acontecer na gestão de Paulo Vítor (DEM) também.
Questionado se não era papel da Câmara fiscalizar o montante das dívidas citadas pela auditoria do prefeito Paulo Vítor, Macaúba disse que sim, e que pretende atuar como verdadeiro fiscal do povo.
Concluindo, o vereador reafirmou que a casa está arrumada, tema da campanha de Zilomar para reeleição. A dívida do INSS vai passando, havendo somente negociação para liberar o FPM. Luiz diz que pode aparecer outras dívidas, mas, por enquanto, está dentro da normalidade comparando com outras gestões.