Vereador acusa o colega de ser ‘secretário por tabelinha’

Uma discussão entre os vereadores Luiz Carlos Macaúba (PSB) e o vereador Werlon Coró (PDT) terminou com trocas de acusações na sessão realizada nesta terça-feira (20) na Câmara Municipal.

Regimento Interno da Câmara

No discurso do vereador Luiz Macaúba, que também já foi presidente da Casa, as sessões realizadas em horário que não consta no Regimento Interno da Câmara não deveriam ser realizadas, citando as sessões que ocorrem no período da manhã, quando convocadas pela presidente Divina Avelar (UB).

Segundo Macaúba, o regimento interno deve se seguido como foi elaborado, além de descrever sobre a postura dos vereadores em declarações durante o pequeno expediente e para assuntos pessoais.

Em defesa da Presidência

No discurso de Werlon Coró, vice-presidente da Câmara Municipal, Macaúba não tinha o direito de invocar o Regimento Interno para assuntos que são da presidência, cabendo a ela convocar as sessões assim que for necessário para o bom andamento das pautas, principalmente as de urgências.

Werlon citou situações em que Macaúba quebrou o protocolo como vereador, dizendo que não são raras às vezes que ele deixa a sessão antes do horário previsto para cuidar de assuntos pessoais, citando, inclusive, suas atividades como fazendeiro, que justificaria sua ausência em uma sessão no período da manhã –, quando for necessário — e convocado pela presidência.

Secretário por tabelinha

Em resposta, Macaúba disse que o vereador Coró tem um dos maiores salários do funcionalismo público, e que ele é secretário da Superintendência do Meio Ambiente por “tabelinha”, já que ele responde pela pasta sem nomeação.

Werlon Coró é servidor efetivo com o cargo de desenhista, cargo que sofreu mudanças com a chegada de novas tecnologias que fazem o mesmo serviço em que o vereador prestou concurso público. Cedido para a Superintendência do Meio Ambiente, o vereador quase sempre aponta obras e serviços desenvolvidos pela pasta sem citar o nome do secretário.