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Segurança e Justiça

Tribunal Eleitoral colocou o Exército no lugar onde deve estar

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Tribunal Eleitoral colocou o Exército no lugar onde deve estar

 

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de retirar as Forças Armadas dentre os órgãos que fiscalizam as urnas eletrônicas foi bem recebida até pelo comandante Tomás Paiva.

Segurança das urnas eletrônicas

Paiva justificou que os militares nunca tiveram essa missão, ou seja, da forma como fez no governo de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, onde militares participaram com outros órgãos da análise de segurança das urnas.

O Exército participou de testes de segurança das urnas eletrônicas por iniciativa do próprio Tribunal Superior Eleitoral e pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Atentado contra a democracia

Sem comprovar qualquer falha de segurança que pudesse comprometer o processo eleitoral, Bolsonaro passou a agir de outra forma ao atentar contra a democracia, ou seja, pensar em um golpe de Estado, conforme aponta investigações da Polícia Federal ainda em andamento.

Um plano audacioso de pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro pretendia fazer escuta não autorizada do ministro do STF, Alexandre de Morais, que seria questionado sobre a segurança das urnas eletrônicas, cujo objetivo era de ouvir do ministro declaração que pudesse colocar o sistema eleitoral sob dúvida, o que fortaleceria uma revolta popular.

No lugar que deve estar

Caberá ao Exército continuar fazendo o que sempre fez no processo eleitoral, ou seja, promover o transporte e a segurança das urnas eletrônicas para estados e municípios, incluindo para regiões de povos indígenas e comunidades ribeirinhas.

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