Sem trabalho, população pode reagir contra isolamento social

O isolamento social por conta do coronavírus – no primeiro momento pode até transmitir segurança aos brasileiros, porém, se durar mais de 20 dias – é possível que haja reação espontânea de volta às atividades comerciais.

Embora seja um decreto do Governo de Goiás em fechar empresas para não aglomeração de pessoas, empresários podem improvisar e abrir as portas para manter as despesas, como pagamento de funcionários, gastos pessoais e impostos.

Reação de comerciantes

Na prática, já é possível vários estabelecimentos comerciais atuando com portas abertas e o uso de grades de contenção, além do serviço de entrega em domicílio (delivery).

Necessidades primordiais pode forçar a população a reagir contra decretos de governos, mesmo sabendo dos riscos de contaminação com o coronavírus. Em meio às polêmicas em torno do tema, a fala do presidente Jair Bolsonaro provocou reações diversas, como no Senado e no Congresso, além da reação de governadores de sua própria base.

População pode reagir por necessidade

Seria impossível isolar os cidadãos de suas fontes principais de renda, como comércio, produção e distribuição. Em curto prazo, a população se coloca ao lado do governo, em outro plano, se a medida durar por mais de 20 dias, a mesma população pode reagir por força de necessidade.

Medidas mais centralizadas pode colocar a sociedade em zona de desconforto, já que as barreiras sanitárias em portos, fronteiras e aeroportos seria o plano menos oneroso para a sociedade, que também deve tomar sua própria medida de segurança, como o uso de máscara respiratória, luvas e uso de álcool e gel.

Em certo ponto, a lei da sobrevivência fala mais alto, não a sobrevivência contra o Covid-19, mas, também, a luta pela alimentação, moradia, lazer, prática religiosa e outras atividades consideradas como pilares da sociedade.