O vereador e médico Breno Leite Santos (DEM), também vice-presidente da Câmara –, relatou sua insatisfação em não poder falar sobre alguns aspectos da segurança pública em Jaraguá, quando foi realizada a audiência pública na Casa de Leis no dia 3 de março.
Segundo o vereador, não houve oportunidade para que os vereadores falassem sobre o tema aos presentes, dentre elas as autoridades das polícias civil e militar, de entidades de classe e membros do Ministério Público e da Justiça.
Para o vereador Breno Leite, havia outros temas importantes para serem discutidos e apresentados às autoridades e para a população, dentre eles a questão das fugas na cadeia de Jaraguá.
Breno Leite lembrou o caso da fuga de 19 presos que foram resgatados de dentro da cadeia da cidade sem que nenhuma ação de investigação fosse adotada, pelo menos que ele saiba, disse.
Com servidores sem treinamento e com baixo salário pago pelo Estado, o vereador acredita que seria importante falar sobre esse lado da segurança, e que não houve espaço para ele como membro da Comissão de Constituição e Justiça.
O vereador Odair Vizzado também seguiu a mesma linha do vereador Breno, que afirmou que houve debate político na audiência sobre segurança pública, o que havia sido vetado pela presidência da Câmara.
Para contornar a situação, o presidente Werlon Coró permitiu que a audiência fosse conduzida pelo juiz de Direito Liciomar Fernandes, que pediu uma audiência técnica, sem perfil político partidário.
Já o vereador Nilva Braz, mesmo havendo a audiência que discutiu a questão da criminalidade em Jaraguá, não houve mudança em curto prazo, já que após a referida audiência houve mais um homicídio na cidade, além de várias ocorrências de furtos e roubos.