O promotor Everaldo Sebastião de Souza, da 2ª Promotoria de Justiça de Jaraguá – protocolou pedido para que o pré-candidato Ronaldo Caiado (DEM) seja ouvido em Goiânia sobre o caso da gráfica clandestina fechada em Jesúpolis.
Segundo o representante do Ministério Público na comarca de Jaraguá, mesmo que os envolvidos no caso isentam Caiado da culpa pela gráfica, o senador deve ser ouvido.
Para o promotor, Guilherme Fayad e o jornalista Semi Gidrão assumiram toda a responsabilidade pela gráfica que operava em Jesúpolis, porém, segundo ele, há uma tentativa de isentar Ronaldo Caiado no caso.
Algumas testemunhas já foram ouvidas pela polícia. Ao que tudo indica o local sempre funcionou de fato na clandestinidade com objetivo de imprimir material de campanha extemporânea, disse Everaldo Sebastião.
Para o presidente do DEM em Jaraguá, Breno Leite Santos (foto), Caiado não sabia de forma alguma da existência da gráfica, tanto é que o vereador e presidente do Democrata pediu que o Conselho de Ética do DEM que apurasse o fato, inclusive, se fosse necessário, que os envolvidos fossem expulsos do partido.
Por sua vez, o pré-candidato Guilherme Rios Fayad (DEM), em entrevista, disse que não sabia da gráfica, mas que tinha o conhecimento de que o local onde imprimia material dele ao lado de Caiado seria apenas para funcionar uma fábrica de sapatos, e que o maquinário encontrado no local era para imprimir caixas, o que não convenceu o representante do Ministério Público de Goiás.
Izaías Sousa
A nota foi publicada no Jornal Opção.