Com uma receita comprometida e sem condições de atender as necessidades básicas do município, incluindo direitos trabalhistas dos funcionários efetivos, como o piso dos professores e as progressões horizontais e verticais, a prefeitura de Jaraguá paga salários para funcionários municipais para prestarem serviços em órgãos do Estado.
A Câmara de Vereadores havia votado a criação de novos cargos para comissionados, porém, alguns deles voltaram atrás e revogaram alguns dos artigos que trata sobre a contratação de mais servidores para cargos de comissão e de confiança.
Segundo o vereador Breno Leite (DEM), a prefeitura gasta um grande volume de recursos com pagamento de salários para funcionários comissionados distribuídos em vários órgãos do Estado, como na Delegacia de Polícia Civil, Polícia Militar, Fórum, cadeia pública e outras pastas de administração do Estado de Goiás.
Doação de área para a PM
Breno Leite disse ainda que, fazer doação de uma área para a 3ª CIA da Polícia Militar seria lançar mais um projeto para que a população financiasse, ou seja, se doar a área, embora ele seja favorável, haveria a necessidade de recursos para a construção da nova sede da PM, sem contra partida do estado.
Ao falar sobre as receitas e os gastos da prefeitura, o secretário de finança, Silvano Martins, convocado pelo vereador Breno Leite para falar sobre o orçamento municipal, disse que a folha de pagamento estava no limite, ou seja, o pagamento dos servidores comissionados pesava no orçamento municipal.
Para o vereador, é oneroso para o município ficar doando áreas e cedendo servidores para o Estado enquanto o Governo de Goiás não faz investimentos em Jaraguá, principalmente em áreas estruturantes, como na saúde, educação e segurança.
Pauta para outras sessões
Nas próximas sessões, Breno Leite deve discutir sobre outros temas relevantes para a sociedade, como a administração da Estação Rodoviária e da renovação de contrato entre o município e a Saneago.
Em um discurso do prefeito Zilomar Oliveira (PSDB) ao falar sobre investimento do município na segurança pública, ele disse que poderia pagar um preço muito alto por estar investindo em áreas da administração que não é de competência da prefeitura