Policiais falam em romper com o presidente Jair Bolsonaro caso não retire da pauta de votação no Congresso Nacional a PEC do Auxílio que congela os salários dos policiais e outras garantias da categoria.
As 24 instituições ligadas à UPB e que representam os policiais, alega que se a PEC foi mantida, pode haver prejuízos enormes para a segurança pública. Desde o congelamento dos salários até as progressões e contratações fazem parte da PEC rejeitada pelos policias.
Delegados reagem à PEC
Para o presidente da ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal), Edvandir Paiva, mesmo que não haja previsão legal para greve de policiais, ele não descarta tal possibilidade, garantido a manutenção dos serviços essenciais.
Profissionais da segurança pública alegam que foram traídos pelo presidente Bolsonaro, que sempre defendeu os interesses da categoria, principalmente no período de campanha eleitoral, quando o foco da campanha era o apoio incondicional às forças de segurança pública.
Os recursos que seriam gastos com as forças policiais serão destinados para o programa de Auxílio Emergencial.
Segundo Rafael Sampaio, presidente da ADPJ (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Judiciária), os servidores da segurança estão sendo desprestigiados pelo atual governo de Bolsonaro.
Para a comissão parlamentar que analisa a PEC de contenção de gastos e o direcionamento para o Auxílio Emergencial, todas as categorias devem pagar o mesmo preço pelo bem de toda sociedade, inclusive os policiais.
Foto: Folha UOL