A Polícia Técnico-Científica do Estado de Goiás realizou a coleta de material genético dos detentos da Unidade Prisional de Jaraguá, ligada à 2ª Coordenação Regional Prisional da DEGAP.
O material genético faz parte do processo de cadastramento do DNA dos presos em todo país, que pode ajudar as forças de segurança na identificação de pessoas suspeitas de práticas de crimes como homicídios e abuso sexual.
Segundo o Governo Federal por meio do Ministério da Justiça, cada unidade da federação é responsável por coletar amostras de DNA dos condenados nas penitenciárias. Em seguida, as amostras são processadas em um dos 20 laboratórios que compõe a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos e incluída em seus respectivos bancos de dados.
Banco de dados dos condenados
O comprometimento e a força tarefa dos estados em coletar e inserir no banco o material biológico dos condenados tem sido fundamental para o crescimento das informações cadastradas.
Em Goiás, o perfil genético permitiu que a polícia chegasse a um homem considerado o maior estuprador em série do estado, preso ontem (18). Mais de 40 estupros são atribuídos a ele e 22 já foram confirmados por teste de DNA.
Nas duas unidades prisionais de Jaraguá, existem hoje 140 detentos cumprindo pena.