O prefeito Paulo Vitor Avelar (União Brasil) foi eleito para o seu segundo mandato com 20.622 votos válidos, eleição realizada neste domingo (5). Os votos foram contabilizados em tempo real pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Eleição de Paulo Vitor
Com boa aceitação em pesquisa eleitoral realizada pelo Jornal Opção, Paulo Vitor segue para o segundo mandato com mais de 80% de aprovação popular.
Em 2020, segundo pesquisa promovida pelo Instituto Cerrado, mostrou que Paulo Vítor Avelar (DEM) disputou seu primeiro mandato com o candidato Zilomar Oliveira (PSDB) com 48% das intenções de votos, contra 24% do candidato Zilomar de Oliveira (PSDB).
Na base da oposição, Epaminondas Freitas (PSDB) buscou votos no grupo do ex-deputado Nédio Leite, porém, fez uma campanha isolada dentro do próprio grupo, liderado em Goiás por Marconi Perillo.
A campanha da oposição
Com poucas manifestações públicas, Epaminondas Freitas não conseguiu conquistar os eleitores de Nédio Leite em sua totalidade, o que favoreceu o candidato Paulo Vitor, pelo menos em número de votos depositados nas urnas.
Paulo Vitor começou sua campanha realizando passeatas e carreatas em todos os bairros da cidade, e contou com a presença de vários secretários do governo de Ronaldo Caiado (União), além da presença de Gracinha Caiado, que participou de carreata na reta final da campanha.
Parceiros políticos
O deputado federal José Nelton, um dos principais parceiros em sua gestão, também participou da campanha ao lado do prefeito agora reeleito, com a promessa de continuar destinado emendas para Jaraguá, inclusive citando valores na ordem de R$ 25 milhões para os próximos quatro anos.
Paulo começou sua vida pública como secretário de cultura no governo de Lineu Olímpio (MDB), hoje deputado estadual.
Vida pública
Sempre ao lado do seu padrinho político, Paulo Vitor se espelhou também no governador Ronaldo Caiado, inclusive, ocupando o cargo de chefe de seu gabinete, cargo que exerceu antes de disputar sua primeira campanha para prefeito de Jaraguá.
Considerado por ele mesmo como sendo experiente nos bastidores da política, onde aprendeu alguns segredos com os mandatários experientes, incluindo Ronaldo Caiado, Lineu Olímpio e Renato de Castro, ex-prefeito de Goianésia, também reeleito, Paulo mostrou que seu aprendizado foi importante para gestão pública, conseguindo se relacionar com pessoas de várias ideologias e partidos, inclusive nas negociações com pessoas que tradicionalmente foram da base de oposição ao seu grupo.
Gargalos para o próximo mandato
Para os próximos quatro anos de governo, o prefeito reeleito terá outros desafios que não foram superados em sua primeira gestão, incluindo a construção de novas creches; a construção da unidade escolar no Setor Dhema da Mata; a conclusão da rede de esgoto público; a construção do aterro sanitário; e o pagamento integral do piso dos professores, profissionais que foram representados pelo secretário Leirso Cordeiro na pasta da Educação.
Empresas e contratos
Embora haja uma empresa contratada para cuidar do trânsito da cidade, com engenharia de tráfego, há muito o que ser feito nos próximos quatro anos em relação ao trânsito e a mobilidade urbana, principalmente em relação ao recapeamento asfáltico nos bairros, além da sinalização inteligente como parte do programa de mobilidade.
Outro contrato que deverá ser revisto é o da empresa Jaraguá Luz, que ficou encarregada de fazer a gestão da iluminação pública, além de fornecer internet para a Prefeitura e seus órgãos, o que não foi concluído no primeiro mandato, já que, em relação à internet, duas empresas prestam serviço para a Prefeitura no fornecimento de sinal, e que não fazem parte do contrato com a Jaraguá Luz.
Cargos e secretariado
Em um novo governo, é natural que o gestor escolha seu time que vai ocupar pastas importantes nos próximos quatro anos, e desta vez, colocar cada apoiador em seu lugar vai demandar espaço nos órgãos e uma boa articulação com os futuros colaboradores, incluindo presidente de partidos, vereadores e prestadores de serviços.
Como são poucos os cargos existentes na administração, remanejar pessoal e parceiros da primeira gestão é como “cortar na carne”, já que todos vão buscar manter seu espaço, o que vai demandar uma boa articulação para não sobrecarregar a máquina administrativa e não provocar um desgaste já nos primeiros meses da nova gestão.