Coronavírus — Em uma reunião entre o prefeito Zilomar Oliveira (PSDB) e representantes do comércio local, ocorrida nesta quinta-feira (2/4), empresários e lideranças religiosas falaram sobre as dificuldades em manter as empresas e igrejas fechadas, segundo o decreto do Governo de Goiás.
Medidas de isolamento social vêm causando preocupação para o setor produtivo e comercial, como a demissão de funcionários e inadimplência por conta do isolamento social.
Nem as igrejas estão fora dos prejuízos, sejam humanos ou materiais, como na coleta de ofertas que mantém as despesas dos templos. Nem todos os fiéis estão de acordo com o fechamento das igrejas, o que acaba sendo uma força de pressão para os líderes.
Segundo o pastor Willian Júnior, da Assembleia de Deus de Madureira, o estoque que era mantido para alimentar os mais carentes da igreja já se esgotou, sendo necessária a compra de alimentos para continuar com as obras sociais.
Reunião contra o fechamento do comércio
Na reunião, estavam presentes, também, os secretários de Indústria e Comércio, da Secretaria de Agricultura, órgão que regulamenta as feiras livres, além do representante do CDL (Clube de Dirigentes Legistas).
Líderes religiosos ligados às igrejas evangélicas também estiveram presentes e deram sugestão sobre o fechamento das igrejas. Não houve a presença lideranças religiosas ligadas à igreja católica e outros credos.
Representante da Secretaria de Agricultura, disse que os feirantes querem voltar ao trabalho, alegando que a frutas e verduras estão perdendo sem poderem trabalhar. Alguns sugeriram a realização de pelo menos três feiras semanais, como a do Setor Aeroporto, da Praça do Cigano e a do Jardim Ana Edith.