O jovem que circula no Palácio do Governo de Goiás fazendo as honras de Ronaldo Caiado (DEM), Paulo Vitor pode ser o novo prefeito de Jaraguá, pelo menos se depender da realeza do governador em dispensar seus créditos ao seu secretário de gabinete, e, mais ainda, destinar alguns milhões de reais em obras para fazer o cartão postal de seu representante, sucessor natural de Lineu Olímpio (PTB), o que já começa a acontecer com a liberação de recurso para a conclusão da Passarela da Moda.
Fato é que o veterano Lineu Olímpio (PTB), ex-prefeito de Jaraguá e também secretário especial do governador Ronaldo Caiado, deve passar o cajado de sua liderança para Paulo Vitor na campanha deste ano de olho em uma possível candidatura para deputado federal, caso não haja impedimentos legais com processos que responde na Justiça.
Paulo Vitor, em boa parte de sua vida se dedicou à política, sempre atuando nos bastidores ao lado de Lineu, Renato de Castro, hoje prefeito de Goianésia — e como secretário de gabinete de Ronaldo Caiado (DEM).
Embora tenha um grupo bem formatado, Olímpio não pode ainda se galgar de sua liderança em Jaraguá, devido ao fato do desgaste natural dentro da política, e cuja apresentação de Paulo Vitor na sondagem de aceitação popular daria ao petebista uma análise mais ampla de sua condição em passar a faixa para Paulo Vitor, o retirando da realeza do Palácio das Esmeraldas para transformá-lo em prefeito de seu principal reduto eleitoral.
Com base bem sólida na política, Olímpio terá dificuldade em disputar uma campanha com pelo menos 5 chapas, contando ainda com o grupo do prefeito Zilomar Oliveira (PSDB), que mantém a tradição do tucano Nédio Leite, que é ligado a base política do ex-governador Marconi Perillo.
Estreante como candidato e caso seja eleito prefeito de Jaraguá, Paulo Vitor Avelar poderá seguir a vida pública com todas as cartas nas mangas, com a experiência adquirida durante anos ao lado de tradicionais políticos, ficando sob sua responsabilidade, apresentar uma nova fórmula de fazer administração em uma cidade com 50 mil habitantes, e praticamente sem grandes indústrias que gere emprego para manter os serviços públicos, sendo este o desafio de todo prefeito na cidade das confecções.