Investigado pelo Ministério Público de Goiás por suposto crime de desvio de dinheiro da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) arquivou definitivamente o caso, contrariando os apontamentos feitos pelo MP-GO.
O Ministério Público de Goiás não reconhece a inocência do padre Robson de Oliveira, que o acusa de ter desviado milhões dos cofres da Afipe, dinheiro que era doado pelos fiéis e associados da instituição religiosa na cidade de Trindade, onde está o Santuário do Divino Pai Eterno, um dos maiores centros religioso católico do país.
Decisão sem volta
Mesmo tendo entrado com mandado de segurança para retirar da gaveta do STJ o processo contra o padre, julgado pela 6ª Turma, o MP pode não ter êxito ao recorrer da decisão, já que se trata de um caso tramitado em julgado por ausência de provas.
Com farto material que supostamente comprovaria o desvio de dinheiro da Afipe, o Ministério Público sofreu um duro golpe ao oferecer a denúncia contra o religioso, inclusive apresentando bens que foram pagos com o dinheiro doado pelos fiéis, como casas, apartamentos e até fazendas para criação de gado, valores que chegam a R$ 120 milhões.
Izaias Sousa