A morte do garoto Asafe Gomes Pereira Cabral, de 4 anos, que morreu após suspeita de estar infectado com o vírus H1N1 –, e após dar entrada por duas vezes no Hospital Estadual Sandino de Amorim, abre um novo capitulo relacionado ao hospital administrado por uma Organização Social (OS).
Pronto atendimento no Heja
Segundo a família do garoto, ele havia dado entrada no Heja com baixa oxigenação no sangue, e, mesmo assim foi liberado e voltou para a casa, onde novamente passou mal e retornou ao pronto socorro de Jaraguá.
A primeira entrada de Asafe no Heja foi no sábado (10), porém, ao ser transportado para Goiânia, ele teve que ser hospitalizado em Nerópolis, com quadro de dessaturação. O garoto foi internado em estado grave no Hospital Sagrado Coração de Jesus, onde faleceu.
Suspeita de omissão
Na noite do dia 10 de junho, Asafe foi liberado pelo Heja sem sinais de gravidade, porém, no dia seguinte, o quadro dele piorou quando já estava em casa.
Segundo a família, há suspeita de que houve omissão ou erro médico no hospital de Jaraguá, onde ele recebeu os primeiros atendimentos. Com denúncia feita pela família, a Polícia Civil passa a investigar o caso.
Denúncias
O Hospital Estadual Sandino de Amorim vem sendo alvo de várias críticas vindas de vereadores que recebem reclamações sobre atraso no pagamento dos médicos. Com problemas no corpo administrativo em relação ao pagamento dos profissionais, a denúncia de possível negligencia médica pode agravar a situação da OS que administra o hospital.
Embora sejam casos diferentes, a morte do garoto Esafe Gomes pode ser objeto de questionamento de vereadores e órgãos de fiscalização e controle, como a Secretaria de Estado da Saúde.