Com graves problemas enfrentados pela população no serviço de saúde pública municipal, mesmo com a estadualização do Hospital Sandino de Amorim — levou os profissionais e diretores do Hospital Maternidade de Jaraguá a buscaram ajuda junto ao Ministério da Saúde.
A polêmica também era causada porque, segundo parte da população, as consultas médicas no Hospital Maternidade de Jaraguá eram particulares, ou seja, havia um conflito de interesses na instituição de saúde, sendo que as internações eram mantidas até janeiro pelo SUS, enquanto as consultas eram particulares.
O autor do questionamento foi o vereador Roberto Moreira (PPS), quando o mesmo justificou o não fornecimento de uma ambulância de socorro para uma paciente do HMJ (Hospital Maternidade de Jaraguá).
Hospital com 70% dos leitos disponíveis
Segundo o médico Avimar Teodoro, em entrevista, 70% dos leitos estão disponíveis, bastando apenas o município pactuar o credenciamento do hospital com o SUS, já que essa parte é exclusiva do gestor municipal.
Enquanto há leitos sobrando no Hospital Maternidade de Jaraguá, que está completando 65 anos de existência no município, há pacientes aguardando vaga em outras unidades de saúde fora de Jaraguá, como em Anápolis, Goiânia e Ceres.
Atendimento precário no Hospital Estadual
O que seria uma solução em curto prazo acabou virando objeto de reclamação por parte da população, que são os precários serviços de atendimento oferecidos pelo Hospital Estadual Sandino de Amorim, gerido pela Organização Social IBGH, que recebe R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil) para manter o hospital em funcionamento.
A direção do Hospital Maternidade, por meio de seus gestores, assinou uma liberação de recursos na ordem de R$ 450 mil para investimento em um gerador de energia e outros equipamentos, recursos disponibilizados pelo Ministério da Saúde.
Segundo o médio Avimar Teodoro, a parceria da saúde se faz por meio de uma gestão plena, ou seja, o prefeito tem total autonomia para pactuar com as unidades de saúde os recursos disponíveis por meio do Conselho Municipal de Saúde através de credenciamento, aporte que foi cancelado em janeiro do deste ano.