Uma palavra proferida pelo promotor Giuliano Lima, em entrevista á Rádio Nova Dimensão FM, ao falar sobre recursos da Prefeitura para o Hospital Maternidade — pôs fim de vez ao sonho dos gestores da referida unidade de saúde sobre transferência de recurso.
Segundo o Promotor de Justiça, ficou acertado, em reunião com representantes da Secretaria de Saúde, que o município tem atenção plena nos atendimentos por meio do SUS e pela OS que administra o Hospital Estadual Sandino de Amorim, ou seja, até o momento não há necessidade de pactuação com outras unidades hospitalares, como é o caso do Hospital Maternidade, ligado à Associação São Vicente de Paula.
Segundo o Promotor, é uma questão de lógica, ou seja, se o município está atendendo a demanda com sua rede própria e conveniada, não é necessário gastar recurso investindo em outros serviços.
Transferir recursos do Fundo Municipal de Saúde e do SUS por meio de pactuação entre a União, o Estado e o Município para o Hospital Maternidade, foi uma luta do vereador e médico Breno Leite Santos (DEM), porém, sem sucesso.
O convênio entre a Prefeitura e o hospital vinha sendo mantido nas administrações de Lineu Olímpio e Ival Avelar, ambos do PTB, porém, o recurso for cortado assim que o prefeito Zilomar Oliveira (PSDB) assumiu a prefeitura, mesmo antes do IBGH assumir a gestão do Hospital Municipal Dr. Sandino de Amorim.
Com leitos vazios e sem pacientes para ocupar as enfermarias que eram disponibilizadas para os pacientes do SUS, o Hospital Maternidade funciona hoje quase como uma unidade de saúde particular, já que os médicos que ali trabalham são credenciados por operadoras de planos de saúde, como Unimed, Ipasgo e outros.
Sem recurso dos governos federal, estadual e municipal, o mais antigo hospital de Jaraguá agoniza e corre o risco de ser fechado, principalmente se depender da atual gestão.