Guilherme abre o jogo sobre gráfica clandestina em direito de resposta
Guilherme Rios Fayad fala sobre gráfica clandestina que produzia material de campanha em Jesúpolis e sobre sua participação na clínica médica com Breno Leite
O empresário Guilherme Rios Fayad (DEM), em entrevista exclusiva, usou seu direito de resposta em uma matéria publicada nesse veículo de comunicação onde dizia que sua parceria com o médico e vereador Breno Leite teria chegado ao fim, além de falar também sobre o polêmico caso da gráfica clandestina fechada pela polícia em Jesúpolis.
Em entrevista concedida em seu escritório, na Clínica IMEJ, na manhã desta quarta-feira (11), Guilherme Rios Fayad disse que sua parceria com o médico e vereador Breno Leite vai continuar até que todas as dívidas sejam colocadas em dia, ou seja, acertos empresariais entre ambos que ainda restam para pagar, contradizendo o titulo da matéria publicada em que foi citado o rompimento da união empresarial entre Guilherme Fayad e Breno Leite.
“Estou aberto para receber minha parte que fiz investimento, caso ele me procure”, disse.
A matéria dizia que, na inauguração da Clínica IMEJ, foi oferecido aos convidados um coquetel e música ao vivo. Segundo Fayad, todas as despesas foram pagas por ele, já que ele é o Diretor Administrativo do IMEJ, e Breno Leite é Diretor Clínico.
Durante a entrevista, Guilherme Rios foi questionado sobre o polêmico caso da gráfica clandestina fechada pela polícia em Jesúpolis, onde material de campanha era rodado no local, com sua foto e a de Ronaldo Caiado (DEM).
O empresário e pré-candidato a deputado estadual disse que seu sócio havia adquirido o maquinário para imprimir caixa de sapatos, e que toda a responsabilidade pela gráfica era de Semi Gidrão, fato que ele mesmo teria assumido em cartório, alegando que desconhecia a existência da gráfica para rodar material que não fosse caixas de sapatos.
Fayad disse acreditar que o prefeito de Jesúpolis sabia perfeitamente da existência da gráfica, relatada na entrevista em áudio no fim da matéria.
Sobre sua expulsão do DEM, caso seja considerado culpado, Guilherme disse que não há como ser expulso, já que ele não deve nada, ou seja, ele não tinha conhecimento sobre a produção de material gráfico.
Na entrevista, Fayad cita que a chegada de Lineu Olímpio (PTB) no grupo do DEM o incomodou, já que o PTB tem contas a prestar, e que de certa forma isso prejudica o grupo. Veja a entrevista completa.