Com graves problemas em saneamento básico, a cidade de Jaraguá ainda é deficiente na questão de investimentos em saúde e qualidade de vida. Embora a gestão hospitalar melhorasse com a administração de uma OS, os problemas agora tem outro foco, ou seja, a gestão do lixo, o pagamento do piso dos professores e a rede de esgoto e asfalto.
Esta semana, a empresa Brasil, responsável pela coleta do lixo paralisou suas atividades por falta de pagamento, o que agrava a administração do prefeito Zilomar Oliveira (PSDB).
A greve dos professores também é uma crise que precisa ser gerenciada pela administração municipal, já que os professores deram indicativo de greve na busca pelo pagamento do Piso Nacional.
Tanto na educação quanto na coleta do lixo, as paralisações já apontam que a prefeitura de Jaraguá ainda não tem onde retirar recursos para investimentos em áreas fundamentais, como na saúde e na educação.
Os professores já contabilizam um prejuízo de, aproximadamente, R$ 500.00 no salário e, mesmo com sinais de greve nos últimos três anos da gestão de Zilomar, não foi o suficiente para que os profissionais recebessem os valores corrigidos do piso.
Para o vereador Leirso Cordeiro (PSB), a questão do piso se esbarra nos gastos dos recursos do Fundeb com profissionais que não são do magistério, como os que trabalham no administrativo, por exemplo. O vereador vem sendo um dos que mais cobra transparência de recursos da administração.
Culpar a antiga gestão vem se tornando uma arma eficiente na manobra de articulação entre o prefeito e seu grupo político, onde a sociedade mais uma vez paga o preço por uma administração com pouca eficiência em investimentos prioritários.