Segundo o presidente Marco Antônio Maia, o montante da dívida já é superior a R$ 2 milhões atualmente. O Goiás reconhece que deve, mas contesta os valores apresentados pelo Goianésia.
Na ocasião da transferência, o Azulão vendeu os 5% ao Goiás e ficou de receber 500 mil euros divididos em três parcelas. De acordo com Marco Antônio, o Esmeraldino fez o repasse das duas primeiras, mas não o da terceira, que teria vencido em fevereiro de 2021.
Acordo não cumprido
O imbróglio foi parar na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) e, segundo o Goianésia, o Goiás se comprometeu a pagar R$ 720 mil até o dia 20 de setembro, mas não o fez. Por isso o clube do interior goiano decidiu novamente fazer a cobrança publicamente.
– Nesta semana fomos pegos de surpresa mais uma vez com a conduta do Goiás. Temos essa demanda pelo não pagamento de parte da venda dos 5% dos direitos do Michael. Entramos com a ação na CNRD cobrando mais de R$ 2 milhões. Durante esse processo, o Goiás pediu autorização para depositar R$ 720 mil, a CNRD estipulou o prazo até 20 de setembro, mas mais uma vez o Goiás não honrou com o compromisso, desta vez assumido não só perante o Goianésia, mas também à CNRD – alega o presidente Marco Antônio Maia.
Por meio do presidente Paulo Rogério Pinheiro, o Goiás reiterou ao ge na manhã desta quarta que reconhece a dívida, mas não os valores. Segundo o dirigente, o clube irá aguardar decisão definitiva da CNRD para se pronunciar e pagar a quantia que ficar estipulada pelo órgão.
Do Globo Esporte