Goianésia vai sediar nos dias 9 e 10 de fevereiro, no período da realização da Festa de Carnaval, realizada no município — a 1ª Etapa do Campeonato Goiano de Paramotor.
Segundo o presidente da Federação Goiana de Paramotor (FGPM), Eduardo Midzan, o prefeito de Goianésia, Renato de Castro –, já assinou o parecer autorizando a Federação a realizar o evento, considerado um dos mais representados no Brasil em sua modalidade.
Em 2018, serão oito etapas a serem realizada em Goiás, com cerca de 40 pilotos de Goiás e do Brasil participando do Campeonato.
Acrobacias e voos duplos vão abrilhantar o evento, que acontecerá no Aeroporto de Goianésia, local que pode abrigar um grande número de pessoas, além de ser um ambiente apropriado para pousos e decolagens.
Dados do esporte Paramotor
Segundo a Associação Brasileira que representa a categoria, o Paramotor é um equipamento de vôo com motorização auxiliar, composto por uma asa denominada Parapente, que não contém elementos rígidos em sua estrutura e cujo comando se realiza através de controle aerodinâmico.
Pode transportar um ou dois tripulantes, não necessita de instalações aeronáuticas para a sua decolagem e para a sua aterrissagem, pois pode ser utilizado o esforço físico das pernas como trem principal (Decolagem a Pé), abreviado por DAP, ou a ajuda de um dispositivo mecânico que a substitua (Decolagem Mecânica), abreviado por DMC e chamado de Paratrike.
Sua velocidade estará compreendida entre 32 km/h de mínima e 60 km/h de máxima, com vento zero e ao nível do mar, e sua corrida para decolagem estará abaixo de 60 metros, necessitando, tanto para o DAP como para o DMC do esforço físico dos braços do piloto para inflar o parapente e subir-lo na posição de vôo.
A palavra Paramotor nasceu da simplificação da frase “Parapente com Motor” e esta composta pela união entrelaçada da primeira e últimas sílabas dos elementos fundamentais para a prática deste esporte: o Parapente e o Motor Propulsor Auxiliar.