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Estado não vai fazer concurso nem chamar aprovados na segurança

O Estado hoje não tem condição nem de promover concursos, nem de chamar outros aprovados por conta da situação que nós recebemos

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Em reunião realizada nesta terça-feira, 28, o secretário de segurança pública, Rodney Miranda, convidado pelo presidente da Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado Eduardo Prado (PV), discutiu com os parlamentares sobre estratégias e resultados na segurança pública no Estado.

“Com muita satisfação estou aqui hoje, para a gente falar um pouco sobre segurança, mas principalmente, tentar estreitar mais ainda essa parceria entre a Secretaria de Segurança e a Assembleia, que é fundamental”, afirmou o secretário. Segundo ele, estão sendo trabalhados vários projetos de Lei, que impactam direta ou indiretamente no setor de segurança pública, e o intuito é prestar o melhor serviço à população.

O secretário falou sobre um projeto em específico, cujo objetivo é reaproveitar alguns profissionais (praças) da reserva, e liberar alguns policiais, hoje, que estão em funções administrativas, ou de apoio para as ruas. “É uma maneira de aumentarmos nossa presença na rua sem deixar cair a qualidade do nosso trabalho”, declarou.

“Hoje nós temos, no mínimo, uns 500 [policiais] nessa situação, sem contar os colégios militares, então esse número pode chegar a 1000. Vamos trabalhar esse projeto, e discutir logicamente com a Assembleia, o governador deve estar mandando a mensagem daqui alguns dias. E em cima disso vamos fazer gradativamente essa substituição, treinando, reconvocando esses policiais, e aumentando cada dia mais nossa presença nas ruas que é o mais importante”, concluiu.

Questionado sobre a possibilidade de realização de um novo concurso público na área de segurança, Rodney foi categórico: “O Estado hoje não tem condição nem de promover concursos, nem de chamar outros aprovados por conta da situação que nós recebemos. O governador Ronaldo Caiado recebeu o Estado com 82% da receita corrente líquida comprometida com a folha de pagamento, sendo que o nosso limite é 60%. Enquanto a gente não adequar essa situação, não há como chamar mais gente, e agravar mais um problema”.

O debate contou com a presença do presidente da Alego, deputado Lissauer Vieira (PSB) e demais deputados membros da comissão: Delegado Eduardo Prado (PV), presidente; Delegada Adriana Accorsi (PT), vice-presidente; Coronel Adailton (PP), Delegado Humberto Teófilo (PSL), Diego Sorgatto (PSDB), Iso Moreira (DEM), Major Araújo (PRP), titulares.

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