Estado intervém e IBGH tem 30 dias para atendimento especializado
A direção do IBGH – Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar – passou por uma sabatina, na manhã desta segunda-feira, (27), com o secretário de gabinete do governador Ronaldo Caiado, Paulo Vitor Avelar
A direção do IBGH – Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar – passou por uma sabatina, na manhã desta segunda-feira, (27), com o secretário de gabinete do governador Ronaldo Caiado, Paulo Vitor Avelar, e com o secretário especial do governador, Lineu Olímpio de Souza, além de vereadores.
Presente, também, estava a representante da Secretaria de Estado de Saúde, Lilian Ribeiro, que, na ocasião, ouviu as propostas do IBGH quanto à prestação de serviço em saúde no município, considerado precário pela população, em especial pela falta de atendimento básicos e essenciais, serviço de ortopedia, atendimento médico de obstetrícia e ginecologia.
Segundo Paulo Vitor Avelar, questionado se esta seria uma espécie de ‘intimado’ para a OS que administra o hospital, ele disse que o IBGH tem um prazo de 30 dias a partir desta reunião para fazer as adequações, sob pena, inclusive, na rescisão do contrato entre o Governo de Goiás com o instituto.
Paulo Vitor disse que é inadmissível um hospital que se encontra às margens de uma BR de grande fluxo de pessoas não possuir um serviço básico de ortopedia, que são casos corriqueiros que acontecem diariamente.
Na demanda de serviços prestados à região, o que não limita somente Jaraguá, Paulo Vitor disse que se faz necessário melhorias substancial no atendimento de humanização e especialidade médicas, como pediatria, ginecologista e obstetrícia.
Em entrevista, o secretário especial de Ronaldo Caiado, Lineu Olímpio de Souza, disse que, desde o início da atual gestão do governador, houve várias conversas com a direção da OS no sentido de que houvesse melhoria no atendimento ao público.
Segundo ele, as proposta do IBGH é que agora deve melhorar serviços que estavam no contrato, mas não eram executados, sendo esta uma resposta do estado ao povo de Jaraguá e região, que usa o Hospital Estadual Sandino de Amorim diariamente.
Caso não haja melhoria apresentadas dentro da reunião, no prazo de 30 dias, Lineu Olímpio disse que o contrato de administração da OS pode ser cancelado, com aval do Ministério Público e do Governador de Goiás.
Olímpio disse ainda que, durante o atendimento médico, os profissionais tinham que interromper as consultas para emitir receituário, que dificultava ainda mais o atendimento exclusivo ao paciente, dentre outras demandas que o IBGH não oferece, como é o caso da UTIs.