A família de Fábia Portilho, de 52 anos, denuncia o médico que fez um procedimento de cirurgia plástica na empresária que é natural de Goianésia, há 53 km de Jaraguá.
Complicação após cirurgia
Fábia morreu na terça-feira (7) após sentir fortes dores após a cirurgia de mamoplastia em que foi submetida, procedimento realizado em um hospital de Goiânia.
Levada para o hospital, os familiares pediram que a equipe médica realizasse uma tomografia, o que teria sido negado pelo médico que fez a cirurgia, alegando que ela estava com um quadro de anemia, sendo necessário, antes, que ela recebesse uma bolsa de sangue.
Infecção grave
Diagnosticada com um quadro de infecção grave por outra médica de plantão, o quadro de saúde de Fábia piorou, e ela teve que ser estabilizada no quarto, já que no hospital não havia leito de UTI disponível.
Transferida para o Hospital Albert Einstein, a empresária já estava com um quadro de embolia pulmonar, o que piorou com uma infecção generalizada, resultando na morte da mesma.
Velório
Fábia Portílio foi velada em Goianésia e sepultada nesta quinta-feira (9). A família acusa o médico de ter negligenciado no atendimento de emergência da empresária.
O Hospital Unique informou, em nota, que não houve negligência, e que a paciente precisava ser estabilizada para realizar o exame de tomografia, o que não foi realizado por que a família havia transferido ela para outro hospital.