Democracia se fortalece quando há oposição na política

Com o quadro político já desenhado em Jaraguá, considerado que o prefeito Paulo Vitor (União) vai disputar o segundo mandato, o grupo de oposição representando pelo ex-deputado Nédio Leite (PSDB) deve apostar de vez no empresário Epaminondas Freitas.

Oposição Política e Democracia

Na política, assim como no setor comercial com seus concorrentes, é preciso de lados divergentes para que haja opção para os eleitores, ainda que a chance de ser eleito seja remota.

O prefeito Paulo Vitor pode ter se destacado em sua primeira gestão, levando em consideração que o governo de Zilomar Oliveira (PSDB) foi um fracasso político e administrativo, o que favoreceu a retomada do poder pelo grupo ligado ao deputado estadual Lineu Olímpio (MDB), que elegeu o atual prefeito.

Para melhor eficiência no processo democrático, é necessário que na política haja candidatos com várias formas de pensamentos e projetos de gestão pública, quadro que é considerado como uma espécie de “balança” da administração.

Poder do voto

A questão se esbarra na análise dos eleitores sobre os últimos prefeitos e vereadores de sua cidade, tomando a decisão mais acertada em relação ao voto depositado nas urnas.

Quando há oposição e críticos políticos, o processo eleitoral fica mais robusto pela ampla participação da sociedade, incluindo entidades governamentais, instituições representativas e pelos próprios cidadãos.

Gestão Pública Eficiente

Não seria elegante, sob o ponto de vista democrático, se não houvesse candidato para disputar com o prefeito Paulo Vitor, mesmo havendo o chamando “favoritismo” nas urnas.

Embora uma campanha política se ganha por meio de vários motivos, incluindo a construção de grupos, a boa gestão pública ainda será o maior marketing eleitoral para os candidatos, podendo formar grandes lideranças e, ao mesmo tempo, levar um gestor ao fracasso na trajetória política já em seu primeiro mandato.