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Segurança e Justiça

Costureira é presa suspeita de assaltar fazenda em Itaguaru

A Polícia Civil prendeu uma costureira de 40 anos suspeita de, junto com o atual marido e mais quatro homens, assaltar a fazenda do ex-marido, um idoso de 61 anos, em Itaguaru, no centro de Goiás

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A Polícia Civil prendeu uma costureira de 40 anos suspeita de, junto com o atual marido e mais quatro homens, assaltar a fazenda do ex-marido, um idoso de 61 anos, em Itaguaru, no centro de Goiás. A vítima chegou a ser agredida e teve um prejuízo de R$ 100 mil. Além dela, um jovem de 28 anos também foi detido suspeito de participar do crime. O esposo dela e mais um investigado já estavam na cadeia por outros crimes, um participante está foragido e o último ainda não foi identificado.

De acordo com a polícia, somente um dos suspeitos confessou o crime. Todos os outros negaram.

O assalto aconteceu no último dia 30 de julho. Segundo as investigações, a mulher estava separada da vítima havia cerca de oito anos. O ex-casal brigava na Justiça pela divisão de bens. A polícia acredita que ela tenha passado informações para o atual marido sobre a fazenda e bens que estavam no lugar na intenção de ajudá-lo a organizar o assalto.

“Ela participou dando informações sobre horários, bens e até dinheiro que ele poderia ter lá. No dia, a vítima tentou correr, mas foi pega pelos autores, agredida e amarrada. Em seguida, eles saíram de lá levando duas caminhonetes, uma carretinha, uma canoa, R$ 600 e outros bens”, explicou o delegado Marco Antônio Euzebio, responsável pelo caso.

Suspeitos

A mulher, Tatiany Alves De Souza, foi presa na casa em que morava, em Itaguari. Já o segundo suspeito preso, Sidney de Moura, foi detido na casa da avó, em Anápolis, ambos na quarta-feira (14).

De acordo com a polícia, o atual marido dela, José Neto Vieira da Silva, de 26 anos, e mais um quarto suspeito de participar do roubo, Leandro Aparecido de Carvalho, de 37 anos, já estavam presos por outros crimes. O primeiro na cadeia de Porangatu, e o segundo na de Anápolis.

Além deles, a polícia procura outras duas pessoas, sendo uma que participou do crime e não foi identificada, e Antônio Lira Filho, conhecido como “Parazinho”, que está foragido. Segundo os policiais, ele é apontado como a pessoa que arquitetou o crime de dentro da cadeia na época do assalto.

“O José Neto conhecia já o Parazinho. Da cadeia, o Parazinho entrou em contato com três indivíduos em Anápolis para eles ajudarem o José neto e a Tatiany no roubo”, completou o delegado.

Desde o dia do roubo, o investigado Parazinho progrediu para prisão domiciliar e nunca mais foi visto.

Briga judicial

Há três meses, Tatiany e José Neto se casaram. Também nesse período, entre o roubo e a prisão dos investigados, a briga judicial entre a mulher e o fazendeiro teve uma sentença que, segundo Tatiany disse à Polícia Civil, determinava que o idoso desse a ela 100 cabeças de gado, mas que o fazendeiro estava recorrendo da decisão.

Desde o dia do assalto, a Polícia Civil conseguiu recuperar uma das caminhonetes. Ela foi achada um dia depois do roubo perto, de Anápolis. Segundo Sidney confessou à corporação, o veículo apresentou um problema mecânico e foi abandonado da rodovia.

Os demais presos negam participação nos crimes. Segundo o delegado, nenhum deles havia apresentado advogado até esta sexta (16).

Conforme o delegado, todos devem ser indiciados por associação criminosa e roubo qualificado.

Reportagem do G1 / GO

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