A Festa de Exposição Agropecuária de Jaraguá terminou em confusão generalizada nesta segunda-feira (29). Houve a intervenção da polícia militar para conter a revolta da população que foi impedida de entrar na pecuária por parte dos seguranças que não haviam recebidos pelos trabalhos prestados.
Segundo os agentes, nem a empresa e nem a prefeitura não tinham efetuado o pagamento da equipe, com cerca de 40 pessoas, cujo prazo venceu neste último dia de festa, e cuja entrada era franca.
O impasse só foi resolvido após a chegada de policiais militares que orientou os vigilantes a abrir os portões e procurar a resposta com a empresa que os havia contratado, no caso, a Associação Moriá, alvo de investigação do Ministério Público de Goiás que, antes do evento, já havia se pronunciado sobre a falta de condições econômicas e técnica em organizar um evento de tamanha envergadura, disse o promotor Everaldo Sebastião de Souza.
Embora o acordo entre a Associação Moriá fosse realizado com a prefeitura, a promoção da Exposição Agropecuária só foi realizada mediante um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) entre MP, a Associação Moriá e Prefeitura.
Por via legal, os seguranças, embora não tivessem recebido o pagamento pelos serviços prestados, e como o último dia de festa a entrada era franca, eles deveriam abrir os portões e permitir a entrada do público, sem impedi-los, já que o pagamento poderia ser negociado posteriormente entre as partes envolvidas.
Em última hipótese, os seguranças poderiam abrir os portões e registrar ocorrência policial para fins de garantia de seus direitos trabalhistas.
Em declaração para a mídia presente no local, um cidadão disse que por pouco não houve agressões por parte de uma agente de segurança com um cassetete.