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Câmara foi representada por uma vereadora e duas suplentes

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Câmara foi representada por uma vereadora e duas suplentes

Com o período eleitoral que deve eleger a próxima gestão municipal, incluindo prefeito e vereadores, a participação das mulheres no processo político ainda é pequena em relação ao número de vagas que poderiam ser ocupadas por mulheres no parlamento.

Uma eleita e duas suplentes

Na gestão do prefeito Paulo Vitor (União), apenas uma vereadora conseguiu uma vaga na Câmara Municipal. Divina Avelar (União) foi eleita com 469 votos, ficando em 11º lugar entre os demais eleitos.

Outras mulheres disputaram uma das 13 vagas no Poder Legislativo Municipal nas eleições de 2020, totalizando 53 mulheres. A suplente Idelma Camargo ocupou a vaga como suplente de Nilvan Braz, que que deixou a cadeira para ocupar uma secretaria. A mesma vaga foi dividida também com a vereadora suplente, Ana Karla (fotos).

Mulheres no processo político

Considerado um ambiente majoritariamente masculino, o processo político no Brasil ainda é tema de debate promovido por pesquisadores e jornalistas, levando em consideração que a participação das mulheres no processo ainda está longe do esperado pela Justiça Eleitoral.

Por força a (Lei nº 9.504/1997), cada partido ou coligação deve preencher o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo, nas eleições para Câmara dos Deputados, Câmara Legislativa do Distrito Federal, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais.

Preenchimento de vagas

Ocorre que o número de mulheres é insuficiente para alcançar a cota determinada pela Justiça Eleitoral, e algumas pessoas até registram candidatura apenas para preencher a chamada “cota” dentro dos partidos ou coligações.

Avanço na participação

O debate em torno do tema mostra que, desde 2020, houve um avanço na efetiva participação feminina no processo eleitoral brasileiro. Os números dos últimos pleitos refletem essa evolução: entre 2016 e 2020 (eleições municipais), houve um aumento de 18% no número de candidatas e de 7,5% entre 2018 e 2022 (eleições gerais federais e estaduais). Já no total de mulheres eleitas, houve um aumento de 17,5% entre 2016 e 2020 e de 8,36% entre 2018 e 2020.

Pela análise dos números disponíveis na página Estatísticas do TSE, observa-se ainda que, em 20 anos, entre as Eleições Municipais de 2000 e 2020, dobrou também o número de candidatas aos pleitos, passando de 71,6 mil para 187 mil mulheres candidatas. Verificou-se um aumento de 50% na quantidade de eleitas ao se compararem essas eleições.

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Com dados do TSE

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