Autoridades e representantes de entidades organizadas, em redes sociais, manifestaram pesares pela morte do sargento Airton Alves, policial militar da reserva e que morreu na tarde deste sábado, (22), quando perdeu o controle do parapente que pilotava.

Nas redes sociais, várias autoridades manifestaram, em nota, pesar pela morte do policial, além de desejar conforto aos familiares. Leia as declarações:

Promotor Giuliano:

Conheci o Sgt Airton em 2011 e pude acompanhar seu primoroso trabalho na PM. Depois tive oportunidade de visitar seu trabalho social no Projeto Resgate. Tratava-se de alguém absolutamente comprometido com os rumos da comunidade e que ousou contribuir com o próximo da forma mais difícil: doando seus esforços e os de sua família!

Glênio Ricardo – Delegado de Polícia Civil

“Tive a honra e o prazer de trabalhar com o nobre guerreiro Airton”. Policial ilibado, sério, amigo e muito profissional. Além do desgastante tempo dispensado ao serviço policial, conseguia tempo (praticamente nas suas folgas) para ajudar aqueles que estão as margens da sociedade e, praticamente esquecidos pelo poder público. Gesto nobríssimo. Perde os familiares, amigos e colegas das forças de segurança, mas, mormente, perde a sociedade jaraguense. Os meus mais sinceros sentimentos aos familiares e que Deus possa trazer o mínimo de conforto aos entes queridos. Vá em paz guerreiro.

Everaldo Sebastião de Souza – Promotor de Justiça

“Lamentável! Como ser humano. Policial. Pelo projeto Resgate. Religioso. Jaraguá perde muito!”

A morte do policial

Segundo informações apuradas, o sargento estava a dois anos afastado do esporte que tem como ponto de partida o Parque Estadual da Serra de Jaraguá, sendo um dos mais frequentados por pilotos de todo país.

A morte ocorreu, segundo informações do médico Breno Leite, em decorrência de politraumatismo. Ainda não se sabe o que levou o piloto a perder o controle do parapente, atividade que exercia quando ainda estava atuando como policial militar.

Na cidade, o sargento administrativa uma casa de recuperação para dependentes químicos, onde mantém cerca de 25 pessoas por meio da instituição por nome de “Projeto Resgate”.

Airton Alves era também pastor evangélico de uma denominação que leva o mesmo nome do projeto social que administrava.

Em redes sociais, o policial recebeu homenagens de policiais, delegado de polícia, promotor de Justiça e de colegas.  

Durante patrulhamento, quando em atividade policial no Grupo Tático (GPT), o sargento, dentro da legalidade e na medida do possível — procurava levar pessoas dependentes de drogas a buscar apoio na instituição que presidia.

O policial e pastor tinha apoio de representantes do Ministério Público de Goiás, da Justiça e da Prefeitura Municipal por meio de convênios de manutenção e tratamento de saúde oferecido aos internos.

Por exercer atividades humanitários e sociais, o sargento Airton Alves ganhou reconhecimento de grande parte da sociedade, de lideranças e de autoridades locais.

O local do velório ainda não foi comunicado pela família.