Uma auditoria realizada nas contas da prefeitura no governo do ex-prefeito Zilomar Oliveira (PSD) acabou se transformando em uma investigação policial desencadeada pelo Ministério Público de Goiás e, de certa forma, acabou delatando possíveis irregularidades na administração de Zilomar.
À época, quando o prefeito Paulo Vítor Avelar (DEM) assumiu a prefeitura, houve o contrato com uma empresa de auditoria independente, que durante três meses passou a fazer análise nas contas da prefeitura e os contratos com empresas privadas, além de gastos de recursos públicos. O valor pago à empresa de auditoria custou R$ 300 mil (trezentos mil reais).
Houve suspeitas de gastos irregulares com dinheiro destinado ao Fundo Municipal de Saúde para compra de material de prevenção à Covid-19, além de contratos com uma empresa de coleta de lixo, que foi objeto da investigação do MP.
Gastos suspeitos
Para a empresa de auditoria responsável pelo relatório, cerca de R$ 13 milhões foram movimentados de forma suspeita e passivo de investigação, ou seja, os dados sobre os valores foram confirmados na justificativa da Operação Limpeza Geral, comandada pelo Ministério Público por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que citou R$ 10 milhões em desvio.
Segundo as investigações do Ministério Público de Goiás, uma empresa de coleta de lixo, que tinha contrato com a prefeitura na gestão de Zilomar Oliveira, usava servidores públicos para a realização dos trabalhos, causando prejuízos na ordem de R$ 10 milhões, crime que teria ocorrido entre 2017 a 2020.