Já nos últimos dias para que a prefeitura realize a Exposição Agropecuária, festa que foi licitada e cujo vencedor foi a Associação Moriá, com sede em Anápolis, o Ministério Público de Goiás, na pessoa do promotor Everaldo Sebastião – abriu processo de investigação no processo de licitação.
Segundo o promotor, a Associação Moriá, com sede em uma periferia de Anápolis, não teria condições técnicas de administrar um evento de tamanho porte, cujo recurso para bancar o evento pode superar R$ 1,5 milhão.
A produção entrou em contato com a representante da Associação Moriá, e, em resposta, a responsável pela ONG disse que não poderia falar sobre o caso neste momento, nem tão pouco confirmou a reunião agendada com a Promotoria e Prefeitura.
Em uma página na internet, a Associação Moriá, que cuida de crianças carentes, lançou, em 2017 uma campanha para arrecadar recursos para manutenção, cujo objetivo era de arrecadar um valor de R$ 3.000,00 (três mil reais).
Inscrita no CNPJ: 27.119.091/0001-35, a Moriá está localizada na Chácara Formosa, em Anápolis (GO), e está em funcionamento desde 2017.
Para o Ministério Público, resta agora saber se houve falha no processo de licitação, já que a instituição não apresenta capacidade técnica e financeira para administrar um evento de tão grande porte.