Uma aliança política e empresarial entre o vereador e Presidente do DEM Breno Leite e o empresário Guilherme Fayad — foi rompida em menos de três meses depois de firmada em um negócio que envolvia serviços de saúde em uma clinica particular, que chegou a ser inaugurada com coquetel e música ao vivo oferecida aos convidados.
Tudo parecia que seria um bom negócio, porém, pouco mais de um mês em que a clínica médica de sociedade do biomédico Guilherme Fayad e Breno Leite começou a funcionar, houve sinais de desgastes políticos, inicialmente promovidos por pessoas ligadas ao empresário Fayad, em comentários postados em redes sociais, diga-se de passagem.
Tais comentários já davam sinais de que algo de ruim estaria acontecendo nos bastidores do poder, principalmente do DEM, já que o crescimento vertiginoso do Democrata Ronaldo Caiado nas pesquisas de opinião de voto, de certa forma provocou um jogo de interesses difusos das reais propostas do partido na consolidação de um nome para deputado estadual, já que Fayad apareceu como pré-candidato dentro do grupo, concorrendo posteriormente com Lineu Olímpio (PTB).
A chegada de Lineu Olímpio como pré-candidato no DEM de Jaraguá foi um estopim para que uma guerra não declarada desse início, pelo menos nos bastidores, já que Guilherme Fayad apostava todas suas fichas em sua pré-campanha dentro do Democrata.
Até então, o vereador Breno Leite tratava o caso de forma democrática, ou seja, tanto o nome de Fayad quanto o de Lineu era uma somatória dentro do grupo, mostrando até no último momento seu espírito político de boa vizinhança, o que mais tarde, tal aliança seria rompida após a descoberta de uma gráfica clandestina na cidade de Jesúpolis, a 31 km de Jaraguá, onde material de campanha estava sendo rodado com fotos do senador sem as devidas autorizações da Justiça Eleitoral, caso que vem sendo apurado pelo Ministério Público de Goiás e pela Polícia Civil.
Em redes sociais, o médico e presidente do DEM, Breno Leite Santos, disse que a produção de material gráfico com imagem de Ronaldo Caiado era um ato criminoso, e que a parceria entre ele e Fayad na clínica medica seria desfeita, alegando ainda que a assessoria jurídica do senador Ronaldo Caiado já tinha sido informada sobre o ocorrido.
Breno Leite disse ainda que é bem provável que a Comissão Ética do DEM deva expulsar Semi Gidrão e Guilherme Fayad do partido pelo bem do Democrata, já que a sigla não poderia ser usada de forma como foi, ou seja, usando o patrimônio público de Jesúpolis para produção de material de campanha sem o conhecimento do partido, disse.
A prefeitura de Jesúpolis havia doado um galpão para que Fayad e seu sócio Semi Gidrão produzisse calçado na cidade, fábrica essa que não funcionou. Dias depois que o material gráfico foi apreendido pela polícia, o prefeito de Jesúpolis pediu a reintegração de posse do galpão, alegando que não sabia que o mesmo era usado para tal atividade ilícita.
Breno Leite continua dizendo que continuará lutando pela consolidação do Democrata na região, mantendo firme o propósito de levar a pré-campanha limpa do senador Ronaldo Caiado no Vale do São Patrício.