Líderes religiosos ainda estão divididos quanto à questão da abertura das igrejas para a realização de cultos, missas e outras atividades de interesse coletivo.
Enquanto as feiras livres de Jaraguá poderão funcionar, mesmo havendo aglomeração de pessoas, contudo, alas estão dentro da lista de serviços considerados essenciais, já que se trata de serviço de alimentação.
A Justiça do Distrito Federal, em uma decisão que vale para todo país considerou que os encontros religiosos em templos não são serviços essenciais, conforme havia sido publicado em um decreto do presidente Jair Bolsonaro.
Mesmo tendo caráter de liminar, que pode ainda ser alterada, a proibição ainda está em vigor, conforme a decisão do juiz federal Manoel Pedro Martins, que acatou um pedido do Ministério Público Federal (MPF).
Portanto, as prefeituras não podem legislar sobre o tema de forma isolada, compreendendo que serviços essenciais são àqueles que a sociedade não pode deixar de consumir, como são os casos de cultos religiosos, que podem ser realizados de outras formas, inclusive online.
Caso haja mudanças nos decretos, tanto da União, dos estados e municípios, os templos religiosos podem abrir, porém, seria oneroso, já que precisariam cumprir com uma série de medidas, como a compra de álcool e gel, máscaras e distanciamento dos fiéis, além de desinfecção do templo e microfones, por exemplo.
Veja o que permanece fechado
Bares;
Restaurantes e lanchonetes; permitindo apenas os serviços de delivery
Casas de shows e eventos;
Clubes e serviços de lazer;
Reação dos empresários
Empresários do setor comercial e industrial haviam apresentado ao prefeito as dificuldades em se manter com o comércio fechado, temendo demissão de funcionários, perdas de vendas e até o fechamento de empresas.