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Jaraguá sem Delegacia da Mulher e sem delegada

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Jaraguá sem Delegacia da Mulher e sem delegada

 

Com a saída da delegada de Polícia Civil Alanna Duarte, de Jaraguá, a Delegacia da Mulher continua como um projeto, inclusive anunciada pelo ex-secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, quando esteve na cidade durante um encontro militar.

Delegacia da Mulher no projeto

A Delegacia da Mulher (DEAM) teria uma sede própria, com uma delegada para atender os casos de violência contra as mulheres, que até no mês de setembro, eram atendidas pela delegada Alanna Duarte, que foi transferida para Goianésia.

A DEAM atenderia os municípios de Jaraguá, São Francisco e Jesúpolis. Segundo o delegado Glênio Ricardo, titular da 15ª Delegacia de Polícia Civil, a transferência é questão burocrática da Regional, e que Jaraguá não tem uma Delegacia da Mulher, que é criada somente por meio de uma lei estadual. No caso de Jaraguá, tem um cartório dentro da 15ª.

Apoio do Estado

Em uma visita do delegado-geral da Polícia Civil do Estado de Goiás, Alexandre Pinto Lourenço em Jaraguá, ele conheceu a estrutura da delegacia e sua capacidade para, se possível, comportar a sede da Delegacia da Mulher (DEAM), o que não ocorreu até o momento.

Segundo a advogada, vereadora e Conselheira Seccional da OAB, Ana Karla Matias de Andrade, há um projeto para a construção da Delegacia da Mulher, que está em fase e licitação da área destinada à construção da sede da DEAM.

Autoridades mobilizadas

Enquanto a DEAM não sai do papel, advogados e lideranças se mobilizam para o combate a um dos crimes mais registrados pelas polícias em Jaraguá. Em média, são pelo menos dois casos de violência contra a mulher por semana na cidade, formada por 50 mil habitantes.

A formação de uma Rede de Apoio e a reserva de um espaço exclusivo de atendimento às vítimas da violência no Hospital Estadual Sandino de Amorim foram conquistadas por meio da OAB Subseção Jaraguá, em conjunto com a Câmara Municipal e Prefeitura.

Atendimento às vítimas

Para pesquisadores, o atendimento às mulheres vítimas de violência deveria ser feito por uma delegada, o que evitaria constrangimento no momento do depoimento ou denúncia, embora uma escrivã possa coletar as informações, o contado da vítima com a autoridade policial por vezes é indispensável.

A produção entrou em contato com a Regional da Polícia Civil para emitir resposta sobre a Delegacia da Mulher e sobre a transferência da delegada Allana Duarte, mas não houve resposta a até o fechamento da matéria.

Delegada Allana Duarte de Glênio Ricardo

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