O Governo de Goiás anunciou um corte de 50% nas consultas e exames pelo Ipasgo, alegando que o teto orçamentário de 2021 foi gasto com a alta demanda no período de pandemia, e que repercutiu no orçamento do instituto.
A medida adotada por Ronaldo Caiado atinge em cheio os usuários do sistema, servidores públicos e rede de hospitais e laboratórios que emitiram carta aberta em manifestação contra a medida.
Exames e cirurgias
Exames e cirurgias eletivas também foram suspensas pela metade para conter gastos. Quem deve pagar as despesas que deveria ser do Ipasgo serão os associados do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás, dizem os especialistas.
Segundo representantes dos hospitais e laboratórios particulares, o corte deve afetar toda a rede de serviço de saúde.
Servidores públicos
Representante dos servidores públicos do Estado de Goiás também reclamou da ação do Governo de Goiás, alegando que as despesas com o corte ficará por conta dos servidores que porventura venham buscar atendimento, principalmente em exames de alto custo.
Mesmo com o corte, a medida protege os usuários que fazem tratamento considerados essenciais, e com recomendação médica em caráter de urgência ou emergência. O Ipasgo tem hoje 900 empresas credenciadas como prestadoras de serviço.