A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Goiás começou a coletar materiais genéticos (DNA) de parentes de pessoas desaparecidas, cujo objetivo é alimentar o Banco Nacional de Perfis Genéticos. A campanha nacional foi lançada pelo Ministério da Justiça, que tem hoje apenas 3 mil famílias cadastradas.

Segundo a Superintendência da Polícia Técnico-Científica, a campanha pretende alcançar o maior número de parentes de pessoas desaparecidas, o que facilitará na identificação de pessoas, inclusive mortas e que ainda não tiveram a identidade revelada, justamente porque não tinham nenhum material genético de familiares cadastrados no sistema.

Investigação por DNA

Detentos do sistema carcerário de Goiás já tiveram seus materiais genéticos coletados e também vão fazer parte do Banco Nacional de Perfis Genéticos para investigação criminal, auxiliando as forças de segurança pública na identificação de autores ou vítimas de crimes, em situações onde se exige material genético para identificação de pessoas, sejam elas vítimas ou autores de crimes diversos.

O diretor da 13ª CRPTC – Coordenação Regional de Goianésia, Lindomar Ferreira, disse que os parentes de pessoas desaparecidas devem procurar a sede administrativa de Goianésia para a coleta de material, com preferência para a ordem de parentesco, começando, preferencialmente, pelos pais, filhos ou irmãos. Embora a data de lançamento vá até o dia 18, a coleta de material será feita de forma continuada, sem interrupção, disse Lindomar.

A Campanha Nacional para a Coleta de Material Genético dos Familiares de Pessoas Desaparecidas segue até a próxima sexta-feira, dia 18 de junho. Em Goiás, as coletas podem ser feitas em todas as unidades da Polícia Técnico-Científica, de 8h às 18h. Todos os endereços estão disponíveis no site:

Mais informações pelo telefone (62) 98140-4071.