O ex-prefeito Zilomar Oliveira (PSD), que governou entre 2016 a 2020 pode ser investigado por diversos órgãos de controles após apresentação de dados apurados por uma empresa de consultoria contrata pela gestão de Paulo Vítor Avelar (DEM).
Segundo balanço apresentado pela DG Consultoria, que levou cinco meses para concluir a auditoria nas contas públicas, houve gastos suspeitos de irregularidades na ordem de R$ 23 milhões, de um total de R$ 30 milhões que foram auditados.
Questionados pela imprensa durante a coletiva, ocorrida nesta quarta-feira (2) sobre quais seriam os procedimentos a serem adotados pela prefeitura, um dos consultores disse que é possível acionar os órgãos competentes e de controle, como o Ministério Público de Goiás, O Tribunal de Contas dos Municípios e a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública – DERCAP, da Polícia Civil, embora seus representantes se limitassem apenas em apresentar os dados.
Foram varias falhas apontadas durante o trabalho de auditoria, incluindo falta de documentação para compra, licitações e contratos, além de gastos sem justificativas e documentadas, o que somou um valor na ordem de R$ 23 milhões.
Havendo comprovação de indícios de irregularidades nas contas públicas na gestão do prefeito Zilomar Oliveira (PSD), é possível que, além dos demais órgãos de controle e investigação, o Tribunal de Contas da União (TCU) também possa ser acionado pela Procuradoria do Município.
O trabalho prestado pela empresa de auditoria ao longo dos cinco meses custou para a prefeitura o valor de R$ 300.00,00 (trezentos mil reais), segundo consta no site transparência da prefeitura.