O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques, autorizou a abertura de igrejas em todo país, contrariando a decisão anterior da Corte sobre a autonomia dos Estados e municípios na elaboração de seus decretos, inclusive.
Com a decisão do ministro, organizações que representam os prefeitos pedem que o ministro Luiz Fux reveja a decisão de Nunes que atendeu pedido da Associação Nacional de Juristas Evangélicos pedindo a liberação da abertura dos templos à suprema Corte.
Grandes templos de portas abertas
Sem prazo definido para julgar a decisão proferida por Nunes Marques, grandes templos de todo país já abriram as portas neste domingo (04), como a Igreja Mundial do Poder de Deus e o Santuário Nacional de Aparecida.
Outros renomados templos evangélicos e católicos que representam grande parte dos seguimentos religiosos cristão no Brasil também devem seguir a decisão do ministro Kassio Nunes.
Cabe agora aos líderes religiosos e aos próprios frequentadores decidirem se vão seguir a decisão ou manter as regras mais restritivas impostas pelos Estados e municípios, ou seja, com apenas 30% de público nos templos.
Mesmo como prevê a decisão de Nunes, que estabelece regras de público máximo de 30%, os estados e municípios podem perder o controle com base no entendimento do STF, com pedido de esclarecimento feito pela Frente Nacional dos Prefeitos ao Supremo Tribunal Federal.
Poucos fiéis e queda na arrecadação
Com a pandemia, os templos religiosos perderam a presença de fiéis nas celebrações presencial, que resultou ainda em perda considerável na arrecadação das denominações. Maioria mantidas por donativos dos frequentadores, por meio dos dízimos e ofertas, os templos deixaram de fazer investimentos em diversas ações, como na construção de novos templos, campanhas sociais e obras missionárias.
Izaías Sousa