Com apenas três servidores efetivos no órgão da Vigilância Sanitária e ainda sem um corpo técnico especializado no cargo de direção, o representante do Ministério Público de Goiás requereu, durante a apresentação do Plano de Enfrentamento à Covid-19 maior número de servidores para ações emergenciais.
Segundo o representante do MP, o órgão precisa de servidores para os primeiros meses de campanha educativa e repressiva contra aglomeração de pessoas em comércios, casas de eventos e espaço público.
Outra questão apresentada foi o treinamento dos servidores em cargos de comissão que vão atuar no período de fiscalização, especificamente ligados à Secretaria Municipal de Saúde, órgão que preside o Comitê Emergencial de Crise contra a Covid-19.
Um dos representantes do setor comercial, durante a reunião, disse que os donos de bares não poderiam ser usados como uma força do estado para evitar aglomeração, distanciamento e uso de máscaras em seus estabelecimentos, o que foi contestado pelo promotor de Justiça, já que o alvará de funcionamento é uma forma de assegurar que o empresário tem responsabilidades tão relevantes quanto a de seus clientes.
A Central de Monitoramento da Covid-19 passa por mudanças significativas na atual gestão, no comando do secretário de saúde Wander Belo, a contar pelo Comitê Emergencial de Crise e o Plano de Ação elaborado para traçar as diretrizes de educação em saúde.