Enquanto pedalam, mulheres de Jaraguá fazem turismo no ciclismo

Com um público cada dia mais crescente, o ciclismo entrou como uma das modalidades esportivas mais cobiçadas em tempo de pandemia, o que elevou o crescimento do mercado de bicicletas, peças e utensílios, como roupas para prática esportiva e suplementos alimentares.

Nas rodovias que cortam Jaraguá, incluindo estaduais e federais, os ciclistas são figuras bem visualizadas pelos motoristas que trafegam pela região, como na GO-080, entre Jaraguá e Goianésia, na GO-427, entre Jaraguá e Itaguaru, e nas rodovias federais, como na BR-070 e BR-153.

São centenas de atletas que buscam, além da saúde física e mental, um momento de distanciamento do isolamento social por conta da pandemia da Covid-19.

Alguns trechos são rotas bem conhecidas dos ciclistas, principalmente pelas atletas mulheres, como as regiões povoadas dentro do município de Jaraguá, como Vila Aparecida, Alvelândia, Palestina, Jesúpolis, Artulândia, Alvelândia, Mirilândia e, agora, no roteiro, estão também as cidades de Goianésia, Pirenópolis, e um projeto para percorrer o trecho entre Jaraguá e Itapuranga.

As equipes são divididas por turmas de compostas por mulheres, sendo que cada uma tem um nome e grupos de WhatsApp para se comunicarem e postarem fotos do percurso.

Em média, as mulheres ciclistas chegam a pedalar cerca de 100 km por dia, percurso que pode queimar até 1.900 calorias. Lembrando que a distância citada percorrida são casos mais específicos, mas, em geral, a distância percorrida fica em torno dos 50 km por dia.

Nas pedaladas em asfalto, o esporte tem uma frequência maior de homens, embora haja muitas mulheres que também pegam as rodovias ao lado de seus maridos ou colegas.