Desemprego e pandemia é o desafio da nova assistente social

Com a especulação de que a ex-primeira dama Glades Souza pode ocupar a Assistência Social por meio da Fundação Grace Machado, cargo que já presidiu na gestão de seu marido, o ex-prefeito Lineu Olímpio de Souza (PTB), a pasta tem um dos maiores desafios humanitários já visto, principalmente pela pandemia da Covid-19 que deixou milhares de pessoas sem emprego e renda na maioria dos municípios, e não seria diferente em Jaraguá.

Com cerca de 50 mil habitantes, a renda do município por pessoa caiu substancialmente nos últimos anos, além do crescimento populacional que refletiu em desemprego, agregado ainda à falta de programas de moradia popular por parte dos gestores públicos de forma continuada.

O maior programa de moradia popular realizado em Jaraguá foi a entrega de 499 casas no Residencial Dhema da Mata, em 2012, programa do Governo Federal em parceria com a Prefeitura de Jaraguá no governo de Lineu Olímpio de Souza.

Outras dezenas de casas também foram entregues no governo de Lineu Olímpio no Residencial Santa Fé, dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida, quando também sua esposa conduzia a Fundação Grace Machado, no governo de Alcides Rodrigues (PP).

Contudo, o desafio agora é outro, ou seja, o de desenvolver projetos sociais que possam minimizar o sofrimento de centenas de famílias que ainda não têm onde morar, além de fomentar programas de geração de emprego e cursos de qualificação profissional.

Distribuição de alimentos para famílias carentes também faz parte da Fundação Grace Machado, que deve contar com parcerias de outros setores para a aquisição de cestas básicas, medicamentos, material escolar para crianças carentes e outros benefícios sociais.

Assim como qualquer obra estruturante, os programas de assistência sociais precisam de recursos que o município não tem disponível em relação à demanda.