O prefeito e candidato à reeleição Zilomar Oliveira (PSD) teve uma aprovação inicial considerada alta, quando ainda o estado era governador por Marconi Perillo (PSDB), tendo como principal aliado seu padrinho político, o ex-deputado Nédio Leite de Assunção.
Com promessas de renovo na política em Jaraguá, onde o grupo de Nédio Leite e do ex-prefeito Lineu Olímpio de Souza (PTB) se revezavam na disputa pelo poder, Zilomar era, até então, o nome que foi acreditado pela classe empresarial e por eleitores sem ligação com grupos tradicionais.
Em três anos de mandato, o prefeito e candidato Zilomar Oliveira teve pouco respaldo do governo de Goiás, além da participação tímida do então deputado estadual Nédio Leite, à época, quando deixou de viabilizar recursos para obras estruturantes, como pavimentação asfálticas, saneamento básico e obras sociais, em especial um plano de moradia e de alimentação.
Porém, os três maiores erros do prefeito Zilomar, além dos citados, foi a falta de um plano de valorização dos servidores públicos, como o pagamento do piso nacional dos professores, das titularidades, progressões e incentivos, sem um cronograma que atendesse os servidores efetivos.
O segundo maior erro do prefeito foi seu afastamento dos vereadores, inclusive os de sua própria base. Ouvir e atender as demandas de seus pares na Câmara sempre foi um tabu para Zilomar, preferindo fazer uma gestão quase que independente, mesmo sofrendo forte resistência na Câmara justamente por seu distanciamento.
No final de sua gestão, o prefeito conseguiu trazer o Restaurante Cidadão para Jaraguá, além da reforma e ampliação de algumas unidades de saúde, conhecidas como UBS.
Restou a conclusão do asfaltamento do setor Primavera III, além de revitalização do Setor Santa Fé, após receber a pavimentação asfáltica com qualidade questionável.
Faltou ainda a consolidação de geração de empregos, que também foi um problema sem resposta, ou seja, das mais de 600 vagas de trabalho que poderiam ser abertas em Jaraguá, com a vinda de pelo menos três empresas, a gestão do prefeito Zilomar ficou estagnada em promessas não cumpridas.
Outro engodo da atual gestão foi o programa de distribuição de pão e leite nos bairros, que só aconteceu no último ano de governo, ainda assim, de forma restrita às escolas, diferente do que foi pregado, ou seja, a população acreditava que seria um programa robusto e diário, fora do ambiente escolar.
Sem obras e serviços que alcançassem a maioria da população, a contratação de comissionados e os contratos com dezenas de empresas deixou a folha de pagamento congestionada, sem poder atender as demandas que poderiam refletir de forma positiva na disputa eleitoral deste ano.