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Mortes violentas voltam a desafiar a polícia; delegado espera informações
As mortes violentas voltaram a mudar a rotina da cidade nos últimos meses, quando várias pessoas foram mortas a tiros, somando 12 casos neste ano

As mortes violentas voltaram a mudar a rotina da cidade nos últimos meses, quando várias pessoas foram mortas a tiros, somando 12 casos neste ano. A média de mortes violentas na cidade mantém um caso a cada mês.
A última vítima foi Welismar Oliveira Moreira, 26 anos, vulgo (Mazinho), morto a tiros após ser interceptado por dois motociclistas no entorno do Lago da Passarela da Moda.
Na noite desta segunda-feira (17), na Rua D-18, no Setor Dhema da Mata, uma mulher foi baleada em uma tentativa de homicídio registrado pela Polícia Militar.
Desta vez, a vítima foi Maressa Letícia, que também foi abordada na porta de sua casa por motociclistas. Após ser alvejada, a mesma foi socorrida por populares e levada para o Hospital Sandino de Amorim onde recebe tratamento.
Para o comandante da Polícia Militar, major Leandro Ferreira de Carvalho, em entrevista ao G1, disse que muitos crimes acontecem por disputa do tráfico de drogas entre facções rivais.
Segundo o delegado da 15ª DRP – Delegacia Regional de Polícia Civil de Jaraguá, Glênio Ricardo, é preciso que a sociedade colabore e contribua com as informações, garantindo o sigilo é absoluto.
O grande problema do enfrentamento à criminalidade, em especial os crimes de homicídio, é que a sociedade não tem informações relevantes, outras vezes tem medo de repassa-las temendo por represália.
No mapa da violência, a cidade com 50 mil habitantes demorou décadas para receber um sistema de monitoramento por câmeras, e, ainda assim, enfrenta problemas por falta de manutenção e falta de interesse dos gestores em manter em funcionamento os equipamentos, ou melhorar sua capacidade de captação de imagens em outros pontos considerados de risco.
