Com a chegada de dez leitos de UTI’s para o Hospital Dr. Sandino de Amorim, recursos do Governo de Goiás com repasse da União, a questão agora se esbarra na manutenção dos leitos e no corpo clínico qualificado.
Segundo especialistas em saúde pública, cada leito de UTI custa, em média, R$ 2.500,00 por dia em uso.
Cada equipamento de UTI custa cerca de R$ 180 mil cada, ou seja, um valor alto para ser mantido, além de exigir um corpo médico multidisciplinar, como médico intensivista, enfermeiros técnicos, nutricionistas, fisioterapeuta e outros.
Preparado e custeado para tratar pacientes com coronavírus, os leitos de UTI’s, no caso de Jaraguá —- também serão úteis para outros tipos de tratamentos, como para o setor de traumatologia, já que, nas rodovias que cortam o município há um grande número de acidentes, cujos pacientes quase sempre precisam de um leito.
A preocupação da comunidade agora se volta para o custeio de tais leitos e a capacidade do corpo clínico em lidar com tais equipamentos.
Situada às margens de importantes rodovias federal e estaduais, como a BR-153, a falta de leitos de UTI sempre foi um dos grandes desafios de todos os prefeitos que administraram Jaraguá, já que os pacientes em estado grave eram levados para Goiânia, Anápolis e até Nerópolis.