Advogado questiona ação da PM no comércio e cita a criminalidade

A Polícia Militar vem cumprindo o decreto do Estado de Goiás em fechar comércios não essenciais como medida de prevenção contra o coronavírus. Sem um decreto municipal dentro das normas técnicas, que foi rejeitado pela Justiça, o Governo de Goiás mantém a decisão de decreto por meio dos órgão de segurança.  

Na tarde desta quinta-feira (15), a Polícia Militar recomendou aos empresários o fechamento dos comércios considerados não essenciais, acatando ainda uma decisão judicial em ação promovida pelo Ministério Público de Goiás na comarca de Jaraguá.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, o advogado, empresário e presidente do partido político (Rede), Biracy Camargo, que também pode ser um dos candidatos a prefeito no pleito deste ano, questionou as ações da PM em relação ao fechamento do comércio e a criminalidade.

Segundo o advogado, enquanto a polícia emprega suas viaturas para fechar comércios, mesmo cumprindo uma decisão judicial e decreto do Estado, a criminalidade aumenta, citando uma tentativa de homicídio contra três pessoas, ocorrido nesta semana, no Jardim Objetivo.

Pelo menos quatro viaturas, incluindo a de Patrulhamento Tático (GPT) participaram das ações de fechamento de comércio.

O Grupo de Patrulhamento Tático é empregado em rondas mais específicas, sendo uma equipe de intervenção rápida no combate ao crime.

Enquanto o decreto do Governo Municipal não seja publicado, dentro das normas requeridas pelo Ministério Público, a população está dividida entre poder ou não trabalhar.

Os casos de infecção pela Covid-19 já somam 12 em Jaraguá, segundo boletim publicado pela Secretaria Municipal de Saúde.